Ex-Vereador Coimbra, em foto/de arquivo do Blog do Fábio Araújo |
Em Presidente Médici, no meio da Região do Alto Turi, um sonho de muitos moradores que ficou em silêncio durante 23 anos voltou a ser debatido na cidade e com muito mais força, depois que por iniciativa do ex-vereador Antonio Ferreira Coimbra - PSB, foi aprovado pelo edil, no finalzinho do ano passado (em 07 de novembro), uma Resolução Legislativa que altera o nome da cidade para o antigo topônimo de Santa Teresa do Paruá.
A guinada de retorno ao antigo nome do povoado Santa Teresa, na verdade aconteceu em consonância com a leitura feita por lideranças comunitárias aos trabalhos de investigação da Comissão Nacional da Verdade, que investigou as séries de matanças, torturas e supressão das liberdades feitas por personalidades políticas no período da Ditadura Militar ou 'Anos de Chumbo'.
O Ditador Mécidi (colocado no cargo de Presidente da República por grupos de militares da chamada 'Linha Dura"), levou o país a viver aquilo que foi considerado o auge da ação dos instrumentos de torturas, repressão e assassinatos nos "porões da ditadura", tal como se confirma nas justificativas apresentadas no projeto de resolução de Coimbra, veja abaixo:
A resolução do ex-vereador Coimbra, além de refletir as opiniões espontâneas da maioria dos moradores, se opõe as injustas arbitrariedades de um grupo político do ano da emancipação, que não levou em consideração a consulta popular e a identidade cultural do "Povo de Santa Teresa". Há que diga que a intolerância religiosa possa ter sido o pano de fundo para que se fossem admitidas as indiferenças ao perfil sombrio que exaltou o nome Ditador Emílio Garrastuzo Médici na Região do Alto Turi.
A Resolução aprovada segue os tramites da legalidade, aguardando a autorização da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão - AL e do TRE-MA, para que a população local vote em plebiscito se concorda ou não para mudança do nome. Se o veredicto popular for pelo sim, os órgãos de relação direta com o município devem ser avisados pela Câmara Municipal a repeito da alteração. "A data em que o plebiscito deve acontecer depende dos interesses dos deputados da AL e pode protelar-se até as eleições gerias de 2018, visto aí uma forma de suprimir despesas com processo de consulta popular", disse o ex-vereador Coimbra.

Fonte: www.blogdoluismagno.com
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