Porém, o que se vê na prática é um Maranhão em que os problemas básicos, essenciais para a sobrevivência e segurança da população, continuam sendo deixados de lado. Em praticamente todos os municípios do estado, ambulâncias trafegam em condições precárias, com veículos sucateados, sem manutenção, pneus carecas e equipamentos danificados, colocando em risco a vida de quem mais precisa de atendimento médico.
Enquanto isso, as forças de segurança — Polícia Civil e Polícia Militar — continuam dependendo de viaturas alugadas, muitas delas em condições degradantes: veículos velhos, surrados, quebrados, com pneus lisos e estrutura comprometida, prejudicando o combate ao crime, a agilidade no atendimento de ocorrências e a proteção da sociedade.
Prioridade deveria ser a saúde e a segurança pública
A indignação popular se justifica: como justificar a compra de caminhonetes novas para vereadores, quando postos de saúde não têm sequer ambulâncias em funcionamento? Como aceitar que viaturas sejam alugadas, caras, ineficientes e perigosas, enquanto milhões são investidos em carros para gabinetes políticos?
O discurso tradicional é o de "fortalecer as instituições", mas na prática, a medida soa como uma afronta às reais necessidades da população maranhense. O povo clama por dignidade no atendimento médico e segurança pública efetiva, e não por luxo e conforto para parlamentares.
O Maranhão agoniza: um retrato de abandono
Nos interiores, há casos em que pacientes são transportados em caminhonetes particulares, ou até mesmo em motocicletas, por falta de ambulâncias adequadas. Médicos e enfermeiros fazem o que podem, mas esbarram na falta de estrutura e apoio do Estado.
Já nas ruas, a criminalidade segue avançando, e as polícias fazem o que podem, mas sem condições mínimas de trabalho. Viaturas quebradas, armamentos defasados, coletes vencidos, tudo isso contrastando com as promessas políticas que, na prática, não passam de discursos vazios.
População exige respeito e prioridades reais
Em vez de investir milhões em veículos para gabinetes legislativos, a gestão estadual deveria focar no que realmente importa: salvar vidas, proteger cidadãos e oferecer dignidade àqueles que estão nas linhas de frente — profissionais de saúde e segurança pública.
O povo do Maranhão não quer ver seus recursos sendo drenados para comprar caminhonetes para vereadores; quer ver ambulâncias novas, bem equipadas, prontos-socorros funcionando, e policiais com viaturas que não parem no meio do caminho.
Governador Carlos Brandão, a saúde e a segurança vêm primeiro!
É hora de repensar as prioridades. Não é aceitável que, em pleno 2025, o Maranhão viva um cenário tão contraditório: luxo para poucos, abandono para muitos.
A população está atenta, indignada e exige respostas.