Um verdadeiro apaixonado pela arte, Tote viveu intensamente a poesia, encantando gerações com sua forma singular de recitar versos, sempre carregados de emoção, sabedoria e verdade. Seu amor pela literatura era tamanha que surpreendia a todos ao recitar poemas de cor, sem precisar recorrer a papéis ou livros.
Mais do que um poeta, era um homem de alma simples e coração gigante, que transformava cada encontro em um espetáculo de conhecimento e cultura. Inspirado pelas raízes do Nordeste, carregava consigo a força e o ritmo do baião de Luís Gonzaga, que tanto admirava e trazia como pano de fundo em suas inspirações.
Antônio Raimundo deixou um legado que não pode ser apagado. Sua presença viva ainda ecoa nas histórias, nos versos e nas lembranças de quem teve a alegria de ouvi-lo. Em cada palavra, deixou um pedaço de si, e em cada saudade, a certeza de que foi e sempre será o grande poeta trovador de Zé Doca.
“Antônio Raimundo Sousa, o nosso eterno Tote, ficará para sempre guardado em nossos corações, como símbolo maior da poesia, da cultura e da intelectualidade de nosso povo.”