Naquele domingo, tudo parecia ser apenas um retorno tranquilo para casa, depois de dias de descanso e visita em Parauapebas, no Pará. Mas o que era para ser alegria terminou em lágrimas e dor. Na famigerada “Curva da Morte”, na altura do KM 100 da Rodovia MA-125, a colisão entre um Corsa e uma Ranger tirou cinco vidas de uma mesma família, deixando uma saudade que o tempo não consegue apagar.
As vítimas foram:
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Isabel Alves Oliveira Nunes, 61 anos, matriarca, mulher de fé, amor e força;
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Antonio Wilde Oliveira Nunes, 36 anos, filho dedicado, que morava no Rio e estava de férias;
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Ronaldo Oliveira Nunes, 31 anos, que sempre buscou proteger a família;
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Ilterlan Oliveira Nunes, 25 anos, trabalhador da Vale, controlador de segurança na Serra dos Carajás, querido pelos amigos e colegas;
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E o pequeno Ronaldo Oliveira Nunes Júnior, de apenas 11 anos, que tinha toda uma vida pela frente, sonhos que jamais se realizarão.
Passados tantos anos, a dor continua viva no peito de quem os amava. Amigos, vizinhos e familiares ainda questionam a falta de justiça, pois a curva continua perigosa, levando outras vidas ao longo dos anos, sem que o poder público tenha corrigido a falha estrutural que já causou tantas mortes.
A lembrança daquela data é marcada pelo silêncio de um dia que jamais será esquecido. Foram vidas interrompidas de forma brutal, deixando apenas a saudade e a memória de quem eles foram: pessoas de bem, batalhadoras, amorosas, que partilharam amor e companheirismo.
Hoje, lembramos deles com lágrimas nos olhos e orações no coração, pedindo a Deus que os tenha em um bom lugar. E que essa tragédia nunca seja em vão – que sirva de alerta para que outras famílias não sintam a mesma dor. Que a justiça seja feita, não apenas no papel, mas também com atitudes concretas para garantir segurança nas estradas.
Que o dia 26 de julho jamais seja apenas uma data no calendário, mas sim um marco de lembrança, saudade e luta por vidas preservadas.
🖤 Para sempre em nossos corações.